LISTA DE EVENTOS

Dia da Faculdade: 24 de Outubro de 2007, 14:30. Anfiteatro Azul.

II Concurso Campus Literário

A Associação Académica promove pela segunda vez um concurso literário aberto aos estudantes da Ualg. Os trabalhos são de tema livre, nas seguintes modalidades: poesia (1 pág.); conto (máx. 4 págs.); crónica de opinião (máx. 3 págs.). Cada estudante poderá apresentar até ao máximo de 3 trabalhos, para cada modalidade. O prazo de entrega dos trabalhos é até dia 09 de Novembro. O regulamento pode ser encontrado em: http://www.aaualg.pt/ie/pagprincipal.asp?id=30&id_d=300

Anúncio de Bolsa de Investigação
Está aberto um concurso para atribuição de uma bolsa de Investigação para licenciado com o valor de 745 euros mensais no âmbito do Programa da FCT para todos os Domínios Científicos: Projecto PTDC/ELT/65673/2006 – Arquivo e Catálogo do Corpus Lendário Português”, a ser desenvolvido na Universidade do Algarve, pelo Centro de Estudos Ataíde Oliveira.
IV Jornadas de Ciências da Educação e da Formação
A quarta edição das Jornadas de Ciências da Educação e da Formação, promovidas pelo Departamento de Ciências da Educação e Sociologia da Universidade do Algarve em colaboração com a Câmara Municipal de Silves, tem a característica particular de contar com a participação da maioria das Autarquias do Algarve e de proporcionar, a propósito de uma temática específica - “Cartas Educativas e Poder Local: Práticas e Questões Emergentes”, o debate e a reflexão em torno de múltiplas experiências e projectos desenvolvidos ao nível local, no âmbito educativo e sóciocultural.
Ajuda-nos a fazer deste espaço um lugar privilegiado para os mais diversos cursos se mostrarem. Envia-nos o teu artigo para nupefchs@hotmail.com

ESTUDOS ARTÍSTICOS, o curso

A arte e a cultura são dois campos que se complementam e que estão presentes no quotidiano de cada um de nós. Independentemente dos gostos e das motivações que nos levam a procurar rotinas nas áreas que consideramos mais interessantes, todos os dias ouvimos uma música, passamos por um edifício diferente, e acabamos por ver um filme que está a dar na televisão. Sem nos apercebermos, estamos no mundo artístico activamente ou apenas como espectadores.
Alguns estão mais atentos a este fenómeno, e a partir de um despertar de interesse pelo mundo artístico, procuram aprofundar conhecimentos sobre a criação e fruição artística.
É a partir desta motivação que o curso de Estudos Artísticos (antiga licenciatura de Estudos Artísticos e Culturais) conta com dezenas de estudantes. Este ano lectivo comemora-se o 3º ano da sua criação na Universidade do Algarve.
O objectivo deste curso é conhecermos a relação de várias artes com o mundo cultural e social. Estudando as várias disciplinas que compõem o fenómeno artístico, auxiliando a criação dos nossos juízos críticos, alertando para a necessidade do campo cultural no mundo, durante 3 anos este 1º ciclo é composto por um leque de unidades curriculares que nos reencaminham para estes exercícios. Este curso também se destaca pela oportunidade de escolha de uma especialização básica em três campos distintos: cinema, teatro e literatura. Esta especialização é orientada pela escolha de unidades curriculares opcionais de cada área científica.
A formação adquirida neste curso remete para o desenvolvimento da investigação nesta área e também de intermediários que possam aproximar o artista da sociedade. As saídas profissionais estão relacionadas com serviços culturais, investigação artística, gestão cultural, jornalismo cultural e intervenção mediadora nos meios artísticos.
A continuação destes cursos superiores é essencial. No país onde nos encontramos, e em que ouvimos falar diariamente na falta de investimento na cultura e na dificuldade de acesso à cultura nas áreas periféricas, é necessário que exista gente interessada por este campo. Só assim poderemos continuar a ouvir falar de cursos como Estudos Artísticos, que assim como outros cursos ligados à cultura, são essenciais para a construção do espírito critico a que cada ser humano tem direito.
Para terminar, boas-vindas ao 36 alunos que neste ano lectivo entraram para este curso.

Joana Visitação
3ºano de Estudos Artísticos

CURSOS LIVRES

Português Língua Estrangeira

Galego

Latim Elementar

Neerlandês

Tatar

Alemão

Russo

História e Música Italiana

Língua Italiana

Todos os cursos têm inicio a 2 de Novembro de 2007.

Para mais informações dirige-te a secretaria da FCHS.

Um recomeço atribulado

Se há coisa que é de esperar em todos os inícios de mais um ano lectivo na Universidade é de confusão. Confusão com as inscrições, confusão com as praxes, confusão com os horários, confusão com as salas… No entanto, devo dizer que este ano as confusões foram ainda maiores, tudo devido ao tão falado e tão pouco esclarecido Processo de Bolonha. O ano lectivo 2007/2008 é o ano de todas as grandes alterações relativamente ao Processo de Bolonha, por ser o ano em que todos os cursos são definitivamente obrigados a aderir ao novo plano e também por ser o último ano em que vai ser possível para alguns estudantes acabarem os seus cursos no plano antigo.
As transições são por norma complicadas, mas esta transição em particular surpreendeu-me pelo elevado grau de complicação, não para aqueles que entram de fresco e encontram os seus cursos já reestruturados, mas sim para os que já cá estão e que se vêm completamente encurralados ao transitarem de um plano curricular antigo para um plano totalmente novo. “Em que disciplinas me devo inscrever?”, “Que equivalências entre disciplinas é que tenho direito?”, “O que é, afinal de contas, a orientação tutorial?”, são apenas algumas das dúvidas mais frequentes que eu ouvi neste início de ano lectivo. É facto que as sessões de esclarecimento para os estudantes sobre o Processo de Bolonha foram escassas e sem informação não se vai a lado nenhum, mas também me parece que como estudantes temos todo o direito de exigir esclarecimentos e de exigir sermos devidamente informados. Só não podemos ficar na letargia, à espera que nos venham esclarecer alguma coisa, porque isso só aconteceria num mundo utópico. Por isso, deixo aqui um pequeno incentivo: exijam informação, exijam esclarecimento! É um direito de todos nós!

Andreia Fidalgo

Não se esqueçam do dia especial do Traje Académico !

O Traje Académico é a peça que nos permitir identificar os estudantes universitários. Assim como os médicos têm a bata e os advogados a toga, os estudantes universitários têm o traje académico. Este surgiu como uma medida de indistinção entre o pobre e o rico. Deriva das vestes eclesiásticas e, desde sempre, é composto pela batina e capa. Este facto, demonstra o efeito da Igreja no Ensino. Uma vez que, o clero, até ao século XVIII, deteve o monopólio do ensino,
Hoje em dia, o traje académico é adquirido e usado unicamente em ocasiões festivas, nomeadamente a Recepção ao Caloiro, os Arraiais e a Semana Académica.
Muitos dos estudantes esquecem que este traje também simboliza a universidade onde estudam, que o Traje Académico é único e exclusivo. Tem imensas características singulares e todas elas simbólicas. Sendo a mais notável a cor azul. A peça mais conhecida do Traje Académico da Universidade do Algarve é sem dúvida o chapéu, mais conhecido por Infante, “idêntico ao chapéu do Infante D. Henrique (modelo original)”.
De modo, que o NUPE relembra que todas as quintas-feiras, os estudantes devem-se trajar com orgulho. Porque cada quinta-feira é dia de Traje Académico e este deve ser usado com brio e honra.


O Código do Traje, mais curiosidades relativas a ele, poderá ser encontrado no site da AAUAlg, http://www.aaualg.pt

O NUPE PROMOVE ARTISTAS

Se achas que tens algum potencial, mostra-o e pode ser que na próxima edição do NUPE seja exposto, podendo até ajudar-te mostrar os teus trabalhos numa exposição na UALG. Pretendemos assim ajudar os estudantes, inspirando-os e motivando-os na sua veia artística.

nupefchs@hotmail.com

Departamento de Línguas, Comunicação e Artes

No mês passado, a Assembleia de Representantes da FCHS, reuniu com o objectivo de proceder á mudança da nomenclatura do departamento de Letras Clássicas Modernas. Deste modo, por unanimidade dos membros desta assembleia foi aprovado que este departamento passaria a denominar-se por Dep. de Línguas, Artes e Comunicação. Esta mudança vem responder à crescente necessidade de actualização deste departamento, devido aos novos cursos que integra, e que já não se adaptavam à antiga designação (Estudos Artísticos, Línguas e Comunicação, Ciências Documentais e Editoriais), coincidindo ainda com a integração do curso de Artes Visuais na estrutura da FCHS.
Esta é apenas uma alteração de cariz burocrático, continuando o departamento a desempenhar as mesma funções com a mesma dinâmica que tem demonstrado até hoje.

Seremos Ouvidos ou apenas Escutamos?

Quando finalmente conheci esta Faculdade, com a minha entrada no curso de Psicologia, foram-me dadas imensas possibilidades de a amar por dentro e de fazer dela a minha “casa”. O primeiro convite para fazer parte desta casa surgiu de Marcos Bonito, o antigo “revolucionário” da FCHS. Acatei todas as solicitações e entrei no “mundo” da FCHS, permanecendo em todos os órgãos de gestão como representante dos alunos. Com o propósito de poder ajudar a melhorar a nossa faculdade, estabeleci pontos de comunicação entre os alunos e os professores dos diferentes Departamentos, não esquecendo a importância e individualidade de cada um deles. É claro que tudo isto não se consegue sozinha, e por isso mesmo desafiei alguns alunos de outros cursos para comigo intervirem no dirigismo académico.
Desde o ano lectivo 2004/2005 passei a colaborar com o Conselho Directivo, Conselho Pedagógico, Senado Universitário, Assembleia de Representantes da FCHS e Assembleia da Universidade. Em alguns momentos senti que a minha colaboração passou de uma forma transparente, quase inócua; nuns casos talvez pelo cargo em si, que assumi na condição de suplente; mas noutros, certamente pelo facto de ser efectiva, tomei posições e atitudes mais apropriadas, ou seja, mais interventivas.
Em dados momentos, ao longo destes anos, temi que a minha permanência fosse inútil nos diferentes órgãos da FCHS, devido à atitude serena e apaziguante em que me refugiei. Esta posição, talvez tivesse sido suscitada por timidez, talvez porque nada mais havia a dizer, ou porque havia outro colega que falaria por todos.
Neste último ano, surgiram pela primeira vez duas listas de alunos para os diferentes órgãos, e ainda que não tivéssemos feito qualquer campanha ou pressão sobre os colegas, os mesmos consideraram que a nossa lista seria uma boa alternativa. Este facto proporcionou à faculdade uma maior e melhor divulgação dos órgãos. Ainda assim tornou-se evidente a falta de feedback dos alunos, que não fazem parte destes órgãos. E daqui surge a fraca rentabilidade dos mesmos, derivada do facto de não haver colaboração mútua. Para ser mais elucidativa, escasseia a comunicação directa entre aluno-professor, talvez por timidez dos alunos que não vivem a faculdade e não lutam por um futuro melhor. E sem o apoio dos alunos, os professores e os diferentes órgãos tornam-se pouco actuantes e quase inexequíveis.
Actualmente todos percebem que os alunos fazem a Universidade e são principalmente eles que desencadeiam a união institucional. Ora se os alunos permanecem impávidos e serenos também os professores nada poderão fazer. É simples. Um facto leva ao outro. A união não surge.
É uma pena coexistirem cursos na Faculdade que sobrevivem com alunos que por vezes se “esquecem” de comparecer às aulas. É lamentável saber que alguns professores universitários, neste momento, podem ter a sua vida académica comprometida.
Assim sendo, coloca-se a questão: Seremos ouvidos ou apenas Escutados?!. Por isso, importa saber qual o verdadeiro papel dos alunos nos diferentes órgãos de gestão da FCHS. Apenas sabemos que os órgãos existem e que todos estão ao nosso dispor. Também penso que se a FCHS tivesse um orçamento mais significativo, poderíamos construir um futuro melhor e, sem dúvida, teríamos uma gestão do capital humano mais profícua, não havendo a necessidade de “destruir” cursos e voltar a “reanimá-los”.
Fazendo um balanço de todos estes anos, julgo que a minha experiência nos diferentes órgãos de gestão tem sido positiva, embora admita que a partir de determinado momento silenciei a minha voz para ouvir melhor a dos demais colegas.

Zara Mesquita
No próximo dia 24 de Outubro, quarta-feira, a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais celebra mais um Dia da Faculdade. Como acontece todos os anos, a tarde será preenchida por uma ampla palestra de intervenções no Anfiteatro Azul, onde se poderá ouvir o Reitor da Universidade e presidentes dos conselhos directivos, científicos e pedagógico, entre outros (ver caixa abaixo). Para além de que serão entregues as Bolsas de Mérito e o Prémio Associação Arqueológica do Algarve.
Como representantes dos alunos desta faculdade, também o NUPE não poderia ficar indiferente a este acontecimento. Assim decidimos neste artigo fazer uma breve descrição desta instituição.
A FCHS engloba 4 departamentos: Ciências da Educação e Sociologia, História, Arqueologia e Património, Línguas, Artes e Comunicação e Psicologia, divididas sob os quais estão cerca de 8 licenciaturas (1ºciclo). Quanto a cursos de pós-graduação, alguns hoje designados de 2º ciclo: ministra cerca de 5 Pós-Graduações ou Cursos de Especialização e 14 mestrados, dentro das mais diversas árias das ciências humanas. Estando integrada no ensino universitários a FCHS, tem também uma vasta panóplia de centros, laboratórios e grupos de investigação, que realizam a sua actividade em diversas áreas e domínios científicos.
Como unidade empreendedora, a FCHS demarca-se ainda pela excelente prestação de serviços à sociedade universitária e civil, que oferece. Estas actividades vão desde os cursos livres (cursos de verão, acções de formação, actividades de consultadoria, centro de línguas, …), inúmeras palestras e workshops das mais diversas áreas, mantendo ainda cerca de cinquenta protocolos de colaboração com várias entidades publicas e privadas, que tem como objectivo a concessão de estágios profissionais e a integração de recém-licenciados.
Bom, sem dúvida que haverá muito mais a dizer sobre a faculdade, mas fica para um outro número. Não se esqueçam de aparecer, afinal é a nossa faculdade!

EDITORIAL - NUPE OUTUBRO/NOVEMBRO 2007

Muito boas vindas a todos, aqueles que recomeçam mais um ano de academia e aos novos colegas. Depois de toda a confusão que marca todos os anos o inicio das aulas, finalmente conseguimos lançar mais um número do nosso, cada vez mais nosso jornal. Neste número estamos muito contentes por poder contar com a colaboração de duas colegas que se disponibilizaram e deliciaram-nos com dois artigos de opinião muito interessantes!
Nesta primeira página damos evidentemente, destaque ao Dia da Faculdade, que se celebrará na próxima quarta-feira, publicando também a programação deste dia. Temos também um artigo sobre o Traje Académico, onde falamos da sua história e importância. Quanto aos artigos de opinião, um fala-nos sobre a experiência de uma colega nos órgãos de gestão da faculdade e outro sobre o recomeço das aulas.

Até breve!

MAIO

Conferência: A minha pátria é a língua portuguesa? Quarta, 23 de Maio de 2007 às 14:30, no auditório da Faculdade de Economia

Ciclo de Cinema: Trece badaladas, suso de toro Terça, 22 de Maio de 2007 às 18:15, no anfiteatro B do Complexo Pedagógico

Ciclo de Cinema: Sempre xonxa, chano piñero Terça, 29 de Maio de 2007 às 18:15, no anfiteatro B do Complexo Pedagógico

IV Curso livre de História do Algarve
De 28 de Junho a 31 de Julho. Inscrições abertas até 28 de Junho

III Fórum das Ciências da Formação e da Educação
Terça, 29 de Maio às 09:00, no anfiteatro Azul

Socorro estou em Exames!! (Dicas de relaxamento e concentração II)

Para quem não se sente à vontade a seguir as dicas do Nupe tem como solução alguns truques chineses (e não, o núcleo não apoia as cábulas! A sério!).
A medicina tradicional chinesa revela alguns truques para aumentar a capacidade de armazenar dados no cérebro ou para evitar as «brancas» durante as frequências/exames,
Aqui ficam desvendados alguns segredos e algumas técnicas milenares que a população chinesa põe em prática no dia-a-dia.
Em frente ao espelho, procure o triângulo que protege o orifício da orelha (ver imagem). Pressionando este ponto de forma rítmica (com o indicador por dentro e o polegar por fora) poderá aumentar a sua capacidade de aprender. Agora encontre o ponto que fica a meio caminho entre as sobrancelhas. Com o polegar, faça movimentos de pulsação (compressão forte, ausência de compressão) e de rotação (no sentido dos ponteiros do relógio e em sentido contrário). A estimulação deste ponto tranquiliza e potencia a memorização e a retenção da informação.
Outro ponto crucial: com a palma da mão para cima, procure as pregas do punho (que separam a mão do antebraço). Trace uma linha recta imaginária que vem do ponto que separa o dedo anelar do mínimo até esta prega. Está encontrado o ponto (ver imagem) que, pressionado à porta da sala da frequência/exame, pode evitar uma «branca». É também tranquilizante: os estudantes mais ansiosos vêem desaparecer os suores frios. A pressão deste ponto deve alternar entre a pulsação e a rotação.
Existe ainda uma técnica simples de concentração que costuma facilitar tanto o rendimento intelectual como físico: sentado numa cadeira estável, respire devagar, feche os olhos e tente sentir o bater do coração nos dedos das mãos. Faça este exercício durante cinco minutos. Vai sentir grande paz interior
“Segue o teu caminho de liberdade a prumo. Que dá que sofras, que roas as pedras do teu destino ruim? É teu, pertence-te como os ossos e as tripas. È aguentar de peito aberto. porque enfim, não valeu bem a pena?"
Vergílio Ferreira